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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(10): 5468-5484, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511574

RESUMO

Os Papilomavírus Humano (HPVs) são membros da família Papilomaviridae. O vírus destaca-se pelo seu tropismo por células epiteliais, infectando exclusivamente mucosa epitelial e cutânea. O HPV-16 e HPV-18 são subtipos classificados como de alto risco, conhecidos por sua oncogenicidade, fortemente associados aos cânceres anais, genitais e de orofaringe. Lesões por HPV representam um grande grupo de doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo do presente estudo consistiu em realizar uma revisão narrativa sobre a associação entre lesões por HPV e carcinomas genitais e da cavidade oral. Realizamos uma busca na base de dados eletrônicos PubMed, Lilacs, Scielo, Medline e Google Scholar, sendo utilizados artigos publicados entre os anos de 2017-2021, ao fim, foram selecionados 36 artigos. Grande parte das infecções por HPV são subclínicas, ou seja, não apresentam sintomatologia importante e tendem a desaparecer espontaneamente. Desta forma, faz-se necessário ter conhecimento a respeito dos aspectos clínicos e comportamentais dessas lesões, possibilitando o diagnóstico precoce, evitando a evolução para estágios mais invasivos, favorecendo um tratamento efetivo e melhor prognóstico.


Human Papillomaviruses (HPVs) are members of the Papilomaviridae family. The virus stands out for its tropism for epithelial cells, exclusively infecting epithelial and cutaneous mucosa. O HPV-16 and HPV-18 are subtypes classified as high risk, known for their oncogenicity, strongly associated with anal, genital and oropharyngeal cancers. HPV lesions represent a large group of sexually transmitted diseases. The objective of this study was to carry out a narrative review on the association between HPV lesions and genital and oral cavity carcinomas. We carried out a search in the electronic databases PubMed, Lilacs, Scielo, Medline and Google Scholar, using articles published between the years of 2017-2021, at the end, foram selected 36 articles. A large part of HPV infections are subclinical, or seem to, do not present significant symptoms and tend to disappear spontaneously. In this way, it is necessary to be aware of the two clinical and behavioral aspects of these injuries, enabling early diagnosis, avoiding evolution to more invasive stages, favoring effective treatment and better prognosis.


Los virus del papiloma humano (VPH) son miembros de la familia Papillomaviridae. El virus destaca por su tropismo por las células epiteliales, infectando exclusivamente mucosas epiteliales y cutáneas. El VPH-16 y el VPH-18 son subtipos clasificados como de alto riesgo, conocidos por su oncogenicidad, fuertemente asociados con cánceres anales, genitales y orofaríngeos. Las lesiones por VPH representan un gran grupo de enfermedades de transmisión sexual. El objetivo del presente estudio fue realizar una revisión narrativa sobre la asociación entre las lesiones por VPH y los carcinomas genitales y de cavidad oral. Realizamos una búsqueda en la base de datos electrónica PubMed, Lilacs, Scielo, Medline y Google Scholar, utilizando artículos publicados entre los años 2017-2021, al final se seleccionaron 36 artículos. La mayoría de las infecciones por VPH son subclínicas, es decir, no presentan síntomas importantes y tienden a desaparecer espontáneamente. Por lo tanto, es necesario tener conocimiento sobre los aspectos clínicos y conductuales de estas lesiones, que permitan un diagnóstico precoz, evitando la progresión a estadios más invasivos, favoreciendo un tratamiento eficaz y un mejor pronóstico.

2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(2): 305-310, set 24, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1358273

RESUMO

Introduction: breast cancer (BC) is the most common tumor and the leading cause of cancer-related death among the female population worldwide. Polymorphisms genetics of ABCB1 gene contributed to breast cancer susceptibility and interindividual differences in chemotherapy response. Objectives: to evaluate the association between the ABCB1 C3435T gene polymorphism (SNPs) with the response to neoadjuvant chemotherapy in women with breast cancer. Methodology: this study included 32 female patients who received neoadjuvant chemotherapy. The polymorphisms were genotyped through real-time allele-specific polymerase chain reaction (PCR). The statistical analysis was performed using the Fisher's exact test or Pearson's chi-square test in the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 20.0 software. Results: the genotypes found for the C3435T polymorphism were in Hardy-Weinberg equilibrium and their genotypic distributions were CC= 10 (31.1%), CT= 14 (43.8%), and TT= 08 (25.0%) with χ2: 0.86 and p-value > 0.05. Allele frequencies were C = 0.54 and T = 0.46. There were no significant statistical differences between genotypes considering the response to neoadjuvant chemotherapy and immunohistochemistry; the presence of the T allele was associated with worsen axillary status response to neoadjuvant chemotherapy. Conclusion: no definite association between the presence of C3435T polymorphism and the response to neoadjuvant chemotherapy was observed. Further studies in Brazil involving larger samples will contribute to validating the results of this study.


Introdução: o câncer de mama (CM) é o tumor mais comum e a principal causa de morte relacionada ao câncer na população feminina em todo o mundo. Polimorfismos genéticos do gene ABCB1 contribuem para a suscetibilidade ao câncer de mama e diferenças interindividuais na resposta à quimioterapia. Objetivos: avaliar a associação entre o polimorfismo (SNPs) do gene ABCB1 C3435T com a resposta à quimioterapia neoadjuvante em mulheres com câncer de mama. Metodologia: estudo com 32 pacientes do sexo feminino, que utilizaram quimioterapia neoadjuvante. A genotipagem dos polimorfismos foi feita por reação da polimerase em cadeia (PCR) em tempo real alelo específica. A análise estatística foi realizada mediante o teste exato de Fisher ou Qui-quadrado de Pearson, utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) vs20.0. Resultados: os genótipos encontrados para o polimorfismo C3435T estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg e suas distribuições genotípicas foram respectivamente CC= 10 (31,1%), CT= 14 (43,8%), TT= 08 (25,0%) sendo, X2: 0.86 e p-value> 0,05. As frequências alélicas foram de C= 0,54 e T= 0,46. Não ocorreram diferenças estatísticas entre os genótipos, considerando a resposta a quimioterapia neoadjuvante e a imunohistoquímica, sendo a presença do alelo T associada a pior resposta do status axilar à quimioterapia neoadjuvante. Conclusão: não foi possível correlacionar a presença do polimorfismo C3435T com a resposta à quimioterapia neoadjuvante, sendo necessária a realização de novos estudos no Brasil envolvendo casuísticas maiores para a validação dos resultados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Polimorfismo Genético , Neoplasias da Mama , Tratamento Farmacológico , Estudos Prospectivos , Estudo Observacional
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 507-512, Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977817

RESUMO

Abstract Objective To analyze the use of the measurement of uterine cervix length (MUCL) and the fetal fibronectin (fFN) rapid test as predictors of preterm delivery (PTD) in symptomatic pregnant women assisted at the Santa Casa de Misericórdia de Sobral Maternity Hospital. Methods This was a prospective and analytic study involving 53 parturients assisted between September of 2015 and July of 2016; the participants were between 24 and 34 weeks of gestational age (GA) and presented complaints related to preterm labor (PTL) prodromes. Vaginal secretion was collected for fFN testing, and the MUCL was obtained via transvaginal ultrasonography. Results A total of 58.49% of the subjects showed MUCL < 25 mm, and 41.51% were positive in the fFNrapid test.Atotal of 48 patients were followed-up until their delivery date, and 54.17% resulted in PTL. The relative risk (RR) for PTD in patients with MUCL < 25 mm was 1.83 (p = 0.09, 0.99-3.36, 95% confidence interval [CI]), with a mean time before delivery of 2.98 weeks. Based on fFN positive results, the RR was 3.50 (p = 0.002, 1.39- 8.79, 95%CI) and themean time until delivery was 1.94weeks. The RRwas 2.70 (p = 0.002, 1.08-6.72, 95%CI) when both tests were used. The RR of PTD within 48 hours, and 7 and 14 days were, respectively, 1.30 (p = 0.11, 95% CI 1.02-1.67), 1.43 (p = 0.12, 95% CI % 0.99-2.06), and 2.03 (p = 0.008, 95% CI 1.26-3.27), when based on the MUCL, and 1.75 (p = 0.0006, 95% CI 1.20-2.53), 2.88 (p = 0.0001, 95% CI, 1.57-5.31), and 3.57 (p = 0.0002, 95% CI 1.63-7.81) when based on positive fFN results. The RR at 48 hours and 7 and 14 days considering both tests was 1.74 (p = 0.0001, 95% CI 1.14-2.64), 2.22 (p = 0.0001, 95% CI 1.22-4.04), and 2.76 (p = 0.0002, 95% CI 1.27-5.96), respectively. Conclusion In symptomatic pregnant women, we concluded that the MUCL < 25 mm associated with positive fFN rapid test indicate increased the risk for PTD. Further studies with larger sample sizes could contribute in supporting the results presented in the current study.


Resumo Objetivo Analisar a utilização da medida do comprimento do colo uterino (MCCU), e do teste da fibronectina fetal (FNf) como preditores do trabalho de parto pré-termo (PPT), em gestantes sintomáticas, atendidas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Métodos Foi realizado umestudo prospectivo e analítico, envolvendo 53 parturientes atendidas no período de setembro de 2015 a julho de 2016, com idade gestacional (IG) entre 24 e 34 semanas que tiveram queixas relacionadas a pródromos de trabalho de parto prematuro (TPP), sendo realizada coleta de secreção vaginal para FNf e MCCU por via ultrassonográfica transvaginal. Resultados Um total de 58,49% das pacientes tinham MCCU < 25 mm, e 41,51% tiveram teste rápido de fFN positivo. Foi feito o acompanhamento de 48 pacientes, com 54,17% de PPTs. O risco relativo (RR) para PPT com MCCU < 25 mm foi de 1,83 (p = 0,09, 0,99-3,36, intervalo de confiança [IC] 95%), com média de tempo até o parto de 2,98 semanas. Para fFN, o RR foi de 3.50 (p = 0.002, 1.39-8.79, IC 95%) e a média até o parto foi de 1,94 semanas. Quando os dois testes forampositivos, o RR foi de 2,70 (1,08-6,72). Para a MCCU, o RR para PPT em 48 horas, 7 e 14 dias foram 1,30 (p = 0.11, 95% IC 1.02-1.67), 1,43 (p = 0.12, 95% CI % 0.99-2.06) e 2,03 (p = 0.008, 95% IC 1.26-3.27), respectivamente. Para FNf, em 48 horas, 7 e 14 dias foi de 1,75 (p = 0.0006, 95% IC 1.20-2.53, 2,88 (p = 0.0001, 95% IC, 1.57-5.31) e 3,57 (p = 0.0002, 95% IC 1.63-7.81) respectivamente. Com os dois testes, o RR em 48 horas, 7 e 14 dias foi 1,74 (p = 0.0001, 95%IC 1.14-2.64), 2,22 (p = 0.0001, 95% IC 1.22-4.04) e 2,76 (p = 0.0002, 95% IC 1.27-5.96) respectivamente. Conclusão Em mulheres grávidas sintomáticas, concluímos que a MCCU < 25 mm e o teste rápido de FNf positivo indicam aumento do risco de PPT. Outros estudos com tamanhos de amostra maiores podem contribuir para apoiar os resultados apresentados no presente estudo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fibronectinas/análise , Medição de Risco/métodos , Nascimento Prematuro/diagnóstico , Medida do Comprimento Cervical , Vagina/metabolismo , Líquidos Corporais/química , Estudos Prospectivos , Fibronectinas/biossíntese , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Feto/metabolismo
4.
Femina ; 44(4): 255-261, dez. 30, 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050871

RESUMO

O tratamento cirúrgico padrão para o câncer do colo do útero em estádio inicial é a histerectomia radical abdominal (HRA). Nos últimos anos, os avanços na cirurgia minimamente invasiva tornaram possível a realização de histerectomia radical com o uso da laparoscopia, com objetivo de reduzir a morbidade cirúrgica e promover uma recuperação mais rápida. Esta revisão compara a eficácia e a segurança da histerectomia laparoscópica (HRL) com a HRA em mulheres com estádios iniciais (I até IIa) do câncer de colo uterino. Fez-se a busca da literatura através de pesquisa na base de dados do MEDLINE/PubMed, LILACS, SciELO e Cochrane Library entre 2010 - 2015, com as palavras-chave: histerectomia, histerectomia laparoscópica, laparoscopia laparotomia, câncer cervical precoce. Foi constatado que a HRL está associada à menor morbidade cirúrgica em termos de perda sanguínea intraoperatória e menor permanência hospitalar quando comparada com a HRA. No entanto, estudos multicêntricos randomizados são necessários para que se tenha dados definitivos sobre a sobrevida global e livre de doença.(AU)


Standard surgical management for selected early-stage cervical cancer is radical abdominal hysterectomy (HRA). In recent years, advances in minimal access surgery have made it possible to perform radical hysterectomy with the use of laparoscopy with the aim of reducing the surgical morbidity and promoting a faster recovery. This review compares the effectiveness and safety of laparoscopically (HRL) with a radical abdominal hysterectomy (HRA) in women with cervical cancer in early-stage (I to IIa). The literature review was performed using MEDLINE/PubMed, LILACS, SciELO e Cochrane Library for articles published between 2010 and 2015, and the keywords: hysterectomy, hysterectomy laparoscopic, laparoscopy, laparotomy, cervical cancer in early stages. When compared with HRA the HRL was associated with lower surgical morbidity, in terms of intraoperative blood loss and shorter hospital permanence. However, multicenter and randomized studies are needed for definitive data on overall survival and disease-free survival.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias do Colo do Útero/cirurgia , Laparoscopia , Histerectomia/métodos , Laparotomia , Complicações Pós-Operatórias , Sobrevida , Morbidade , Perda Sanguínea Cirúrgica , Bases de Dados Bibliográficas , Intervalo Livre de Doença , Hemorragia Pós-Operatória , Complicações Intraoperatórias , Tempo de Internação
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(6): 259-263, 06/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-716363

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à via de parto em pacientes com pré-eclâmpsia. MÉTODOS: Estudo do tipo analítico e retrospectivo, realizado no período entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, no qual foram selecionados 250 prontuários de pacientes com diagnóstico de pré-eclampsia e que deram à luz a conceptos vivos, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas. As variáveis avaliadas foram: idade materna (até 19 anos, de 20 a 34 anos e acima de 35 anos completos), idade gestacional no momento do parto (28−37 semanas e acima de 37 semanas), paridade (primípara ou multípara), antecedente de cesárea, antecedente de pré-eclâmpsia ou hipertensão arterial crônica, diagnóstico atual de pré-eclâmpsia leve ou grave e peso do recém-nascido. As informações foram transcritas para um questionário elaborado e baseado nas variáveis a serem investigadas. Foi realizado o teste do χ2 para identificar relação entre as variáveis. As variáveis que tiveram p<0,05 apresentaram diferença estatística. Só para essas variáveis foi calculada a Odds Ratio (OR), mostrando a razão de chances de ter parto cesáreo. RESULTADOS: No estudo realizado, observou-se que 78,4% dos partos foram cesáreas. Das cesáreas realizadas, 54,1% foram de pacientes com 28 a 37 semanas de idade gestacional (OR=3,1; p<0,01). Pacientes com antecedentes de pré-eclâmpsia tiveram mais chance de ter parto cesáreo (OR=2,5; p<0,02). Todas as pacientes com cesárea anterior evoluíram para parto cesáreo na gestação atual (p<0,01). As gestantes com pré-eclâmpsia grave tiveram 3,3 vezes mais chance de evoluir para parto cesáreo do que as com pré-eclâmpsia leve (OR=3,3; p<0,01). CONCLUSÃO: ...


PURPOSE: To analyze the factors related to route of delivery in patients with pre-eclampsia. METHODS: A retrospective analytical study was conducted from January 2009 to January 2011, during which 250 medical records of patients diagnosed with pre-eclampsia who gave birth to live fetuses with a gestational age of 28 weeks or more were selected. The variables evaluated were: maternal age (19 years, 20−34 years and over 35 full years), gestational age at delivery (28−37 weeks and more than 37 weeks), parity (primiparous or multiparous), previous cesarean section, history of pre-eclampsia or chronic hypertension, current diagnosis of mild or severe pre-eclampsia, and birth weight of the newborn. The information was transcribed to a questionnaire based on the variables being investigated. The chi-square test was applied to identify the relationship between the variables, with the level of significance set at p<0.05, and the Odds Ratio (OR) was calculated only for the variables showing a statistically significant difference in order to determine the odds for the patient to be submitted to a cesarean section. RESULTS: In this study, we observed a 78.4% rate of cesarean delivery, with 54.1% of the patients submitted to the procedure having a gestational age of 28 to 37 weeks (OR=3.1; p<0.01). Patients with a history of pre-eclampsia were 2.5 times more likely to have cesarean delivery (OR=2.5; p<0.02). All patients who had had a previous cesarean were submitted to cesarean delivery in the current pregnancy (p<0.01). Pregnant women with severe pre-eclampsia were 3.3 times more likely to progress to cesarean delivery than those with mild pre-eclampsia (OR=3.3; p<0.01). CONCLUSION: After individual analysis, only gestational age and a diagnosis of severe pre-eclampsia showed significant differences, representing risk factors for this type of delivery. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico/métodos , Pré-Eclâmpsia , Estudos Retrospectivos
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(4): 158-163, abr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624744

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o comprimento cervical, por ultrassonografia transvaginal, em pacientes entre 28 e 34 semanas de idade gestacional, correlacionando com o período de latência e o risco de infecção materna e neonatal. MÉTODOS: Foram avaliadas 39 pacientes divididas em relação ao comprimento cervical nos pontos de corte de 15, 20 e 25 mm. Em relação ao período de latência, foram avaliados os parâmetros de 72 horas. Foram incluídas gestantes com feto vivo e idade gestacional entre 28 e 34 semanas, com diagnóstico confirmado na admissão de rotura prematura de membranas. Pacientes com corioamnionite, gestação múltipla, malformações fetais, malformações uterinas (útero bicorno, septado e didelfo), antecedentes de cirurgia prévia no colo uterino (conização e cerclagem) e dilatação do colo maior de 2 cm nas nulíparas e 3 cm nas multíparas foram excluídas no estudo. RESULTADOS: O comprimento do colo <15 mm mostrou-se fortemente associado ao período de latência até 72 horas (p=0,008). O comprimento do colo <20 mm também esteve associado ao período de latência menor que 72 horas (p=0,04). O comprimento de colo <25 mm não apresentou correlação e o período de latência de 72 horas (p=0,12). Não houve correlação entre o comprimento de colo e o período de latência com a infecção materna e neonatal. CONCLUSÃO: A presença de colo curto (<15 mm) mostrou-se relacionada com o período de latência menor 72 horas, porém sem correlação com infecção materna ou neonatal.


PURPOSE: To verify cervical length using transvaginal ultrasonography in pregnant women between 28 and 34 weeks of gestation, correlating it with the latent period and the risk of maternal and neonatal infections. METHODS: 39 pregnant women were evaluated and divided into groups based on their cervical length, using 15, 20 and 25 mm as cut-off points. The latency periods evaluated were three and seven days. Included were pregnant women with live fetuses and gestational age between 28 and 34 weeks, with a confirmed diagnosis on admission of premature rupture of membranes. Patients with chorioamnionitis, multiple gestation, fetal abnormalities, uterine malformations (bicornus septate and didelphic uterus), history of previous surgery on the cervix (conization and cerclage) and cervical dilation greater than 2 cm in nulliparous women and 3 cm in multiparae were excluded from the study. RESULTS: A <15 mm cervical length was found to be highly related to a latency period of up to 72 hours (p=0.008). A <20 mm cervical length was also associated with a less than 72 hour latency period (p=0.04). A <25 mm cervical length was not found to be statistically associated with a 72 hour latency period (p=0,12). There was also no significant correlation between cervical length and latency period and maternal and neonatal infection. CONCLUSION: The presence of a short cervix (<15 mm) was found to be related to a latency period of less than 72 hours, but not to maternal or neonatal infections.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Colo do Útero , Ruptura Prematura de Membranas Fetais , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Ultrassonografia Pré-Natal , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(12): 395-400, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611364

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a prevalência de Streptococcus agalactiae, um estreptococo do Grupo B, em gestantes e seus possíveis fatores de risco, bem como o impacto perinatal e a suscetibilidade antimicrobiana das colonizadas. MÉTODOS: Foram avaliadas 213 gestantes a partir de 20 semanas de gestação, independente dos fatores de risco, atendidas em um hospital-escola terciário da zona Norte do Estado de Ceará, no Brasil. O cálculo do tamanho amostral ocorreu por conveniência. Foi utilizada técnica do swab estéril único para coleta de secreção das regiões vaginal e perianal. As amostras recém-obtidas eram armazenadas em meio de transporte Stuart e, no laboratório, inoculadas em meio seletivo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina (8 ug/mL) e ácido nalidíxico (15 ug/mL), com posterior subcultivo em placas em ágar-sangue. Nos materiais eram realizados teste de Gram, catalase com peróxido de oxigênio e CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen), sendo confirmados sorologicamente com Streptococcal Grouping Kit, Oxoid®. As positivas foram submetidas a testes de suscetibilidade antimicrobiana. Foram também avaliadas variáveis socioeconômicas, reprodutivas, clínico-obstétricas e neonatais. Os dados foram analisados utilizando o programa Epi-Info 6.04. RESULTADOS: A prevalência de colonização encontrada foi de 9,8 por cento pelo teste de CAMP, embora apenas 4,2 por cento pelo sorológico. O único fator de proteção observado foi cor da pele branca (p=0,01, 0.45>OR>0.94, IC95 por cento). Não foi observada diferença de prevalência do estreptococo do Grupo B com outras variáveis reprodutivas ou obstétricas. Ocorreu infecção em apenas um dos recém-nascidos de mães colonizadas, entretanto revelou-se infecção por Pseudomonas spp. Foi encontrada resistência para ampicilina (4/9) e cefalotina (4/9), penicilina (4/9 casos), eritromicina (3/9), clindamicina (7/9) e cloranfenicol (1/9). CONCLUSÕES: A taxa de infecção foi inferior à encontrada em outros estudos, embora também notou-se grande taxa de resistência aos antibióticos mais utilizados no tratamento. São necessários novos estudos no Brasil, com grupos geograficamente semelhantes, para a validação desses resultados.


PURPOSE: To assess the prevalence of Streptococcus agalactiae, a Group B streptococcus, in pregnant women, and their possible risk factors, as well as the impact of perinatal colonization and antimicrobial susceptibility. METHODS: We evaluated 213 pregnant women from 20 weeks of gestation, regardless of risk factors, attending a tertiary teaching hospital. The technique used was a single sterile swab to collect secretions from the vaginal and perianal regions. The newly obtained samples were stored in Stuart transport medium and taken to the laboratory, where they were inoculated in Todd-Hewitt selective medium supplemented with Gentamicin (8 ug/mL) and nalidixic acid (15 ug/mL), with subsequent cultivation on blood agar plates. The materials were tested with Gram, catalase with hydrogen peroxide and CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen), and results were serologically confirmed with the Streptococcal Grouping Kit, Oxoid®. The positive samples were tested for antimicrobial susceptibility. We also assessed socioeconomic, reproductive, clinical, and obstetric variables, and newborn care. Statistical analysis was performed with Epi-Info 6.04. RESULTS: The prevalence of colonization obtained by field tests was 9.8 percent by CAMP test, but only 4.2 percent by serology. The only protective factor was white skin color (p=0.01, 0.45>OR>0.94, 95 percentCI). There was no difference in prevalence of Group B streptococcus regarding other reproductive and obstetric variables. Infection occurred in only one of the newborns from colonized mothers; although it was revealed infection with Pseudomonas spp. High resistance to ampicillin (4/9), cephalothin (4/9), penicillin (4/9), erythromycin (3/9), clindamycin (7/9), and cloramphenicol (1/9) was detected. CONCLUSIONS: The infection rate was lower than that found in other studies, although a high rate of resistance to antibiotics commonly used for treatment was detected. Since there are no studies on the prevalence of Group B streptococcus in Ceará, we cannot perform a comparative analysis of the population, and further studies are needed with geographically similar groups to validate these results.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/microbiologia , Infecções Estreptocócicas/epidemiologia , Infecções Estreptocócicas/microbiologia , Streptococcus agalactiae/isolamento & purificação , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Resultado da Gravidez , Prevalência , Estudos Prospectivos
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(2): 182-186, 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-520373

RESUMO

Objective: To describe the appropriateness of referrals of high-risk pregnancies in the basic healthcare network of Sobral, in Ceará, Brazil. Methods: A descriptive quantitative study. The medical files of 173 pregnant patients referred to the high-risk outpatient clinic of Centro de Especialidades Médicas of Sobral, during the period from July 2006 to April 2007, were analyzed. Variables analyzed were correctness of the referrals, professionals who made them, causes and origins of the referrals, and age bracket of the patients referred. The referrals were divided into ?appropriate? and ?inappropriate?, according to the classification of risk established by the technical manual of the Ministry of Health. Results: Of the 173 cases, 102 (59%) were considered appropriate/correct, and 71 (41%) referrals were considered inappropriate/incorrect. The referrals were divided according to the professional class of the referring individuals: physicians or nurses. Of the 173 referrals, 49 (28.3%) were made by physicians, and 124 (71.7%) by nurses. Of the 49 patients referred by physicians, 39 (79.6%) were considered correct. Of the 124 referrals made by nurses, 63 (50.8%) were considered incorrect, revealing a significant difference between the groups (p < 0.00001). The most common causes of referrals of pregnant patients were hypertensive syndromes (23.6%), physiological modifications of pregnancy (22.6%), prolonged pregnancy (15.1%), and diabetes (12.3%). Conclusions: There was a low rate of appropriate/correct referrals. There is a need for training in the basic healthcare network for quality prenatal care, with special emphasis on referring nurses.


Objetivo: Descrever a adequação dos encaminhamentos de gestações de alto risco na rede básica de atenção à saúde de Sobral, no Ceará, Brasil. Métodos: Estudo descritivo, de natureza quantitativa. Foram revisados 173 prontuários de gestantes referenciadas ao ambulatório de alto risco do Centro de Especialidades Médicas de Sobral, no período de Julho de 2006 a Abril de 2007. As variáveis analisadas foram: adequação dos encaminhamentos, profissional que encaminhou, causas e origem dos encaminhamentos e faixa etária das gestantes referenciadas. Os encaminhamentos foram divididos em “adequados” e “inadequados”, segundo a classificação de risco estabelecido pelo manual técnico do Ministério da Saúde. Resultados: Dos 173, 102 (59%) foram considerados adequados e 71 (41%) encaminhamentos inadequados. Os encaminhamentos foram divididos conforme a classe profissional que referenciou: médicos ou enfermeiros. Dos 173 encaminhamentos, 49 (28,3%) foram por médicos e 124 (71,7%) por enfermeiros. Dos 49 encaminhados por médicos, 39 (79,6%) foram adequados. Dos 124 encaminhamentos por enfermeiros, 63 (50,8%) foram adequados, sendo observada diferença significante entre os grupos (p < 0,00001). As causas mais frequentes de encaminhamentos das gestantes foram: síndromes hipertensivas (23,6%), alterações fisiológicas da gestação (22,6%), gravidez prolongada (15,1%) e diabetes (12,3%). Conclusões: Houve baixa adequação de encaminhamentos. Há necessidade de capacitação dos serviços da rede básica para realização de pré-natal com qualidade, com ênfase especial aos referenciadores enfermeiros.

10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(10): 607-611, out. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-442235

RESUMO

Gestação cervical é uma condição rara, em que ocorre implantação do ovo no canal cervical distendendo-o à medida que cresce. Corresponde a menos de 1 por cento de todas as gestações ectópicas. A hemorragia indolor é sua característica clínica habitual e ao exame físico visualiza-se um colo hipertrófico e vascularizado, com tecido saindo pelo orifício externo do colo. Ultra-sonografia pode ser usada para complementar o diagnóstico, mostrando a presença do saco gestacional. Relatamos um caso de tratamento bem sucedido de gestação cervical viável de sete semanas. Morte fetal foi conseguida com uma injeção intra-amniótica única de metotrexato (25 mg) guiada por ultra-sonografia transvaginal. Metotrexato sistêmico em dose única intramuscular (50 mg/m²) foi associado. O tratamento conservador da gestação cervical com metotrexato foi efetivo e seguro.


Cervical pregnancy is a rare condition in which the egg is implanted in the cervical canal causing it to distend as the egg grows. Cervical pregnancy constitutes less than 1 percent of all ectopic pregnancies. Painless hemorrhage is a habitual clinical characteristic and on physical examination a very vascularized hypertrophic cervix is observed with a tissue surpassing the external orifice. Ultrasonography may be used as a complementary diagnostic tool to show directly the presence of a gestational sac. A successful management of a viable seven-week gestation cervical pregnancy is reported herein. Feticide was performed with a single intraamniotic methotrexate injection (25 mg) guided by transvaginal ultrasonography. Systemic methotrexate in a single dose intramuscular (50 mg/m²) was associated. The conservative management of cervical ectopic pregnancy with methotrexate was effective and safe.

11.
Rev. bras. cancerol ; 52(3): 245-251, jul.-set. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-663622

RESUMO

Avaliar o grau histológico (GH), grau nuclear (GN) e índice mitótico (IM) como fatores prognósticos para metástase em pacientes com carcinoma da mama, estádios clínicos II e III com linfonodos axilares comprometidos. Métodos: Cinquenta e três pacientes foram submetidas a tratamento cirúrgico primário, através de mastectomia radical (Halsted) ou radical modificada (Patey), à quimioterapia e à radioterapia em parede torácica e fossa supraclavicular. O esquema quimioterápico compreendeu fluoracil, adriamicina e ciclofosfamida para pacientes com 50 anos ou menos; fluoracil, metrotrexate e ciclofosfamida para pacientes com mais de 50 anos. A presença de doença sistêmica foi, inicialmente, descartada e todas essas pacientes foram avaliadas por período mínimo de cinco anos ou até o aparecimento de metástases. O GH foi determinado através do método deScarf-Bloom-Richardson modificado, o GN pelo método de Black modificado e o IM em dez campos de grande aumento (CGA) na periferia do tumor. Resultados: Das 53 pacientes, 27 (50,9 por cento) apresentaram metástases à distância. Destas, 18,5 por cento eram portadoras de tumores GH I (5/27); 14,8 por cento GH II (4/27) e 66,7 por cento GH III (18/27). Vinte seis (49,1 por cento) pacientes não apresentaram metástases. Destas, 38,4 por cento foram classificadas como grau I (10/26), 15,4 por cento como grau II (4/26) e 46,2 por cento como grau III (12/26). O estudo do GN demonstrou que, das pacientes com metástases, 3,7 por cento (1/27) apresentavam tumor grau I, 22,2 por cento (6/27) tumores grau II e 74,1 por cento (20/27) tumorescom grau III. Das sem metástases, 19,2 por cento (5/26) foram grau I, 34,6 por cento (9/26) grau II e 46,2 por cento (12/26) tumores grau III. Em relação ao IM, das pacientes com metástases, 14,8 por cento (4/27) apresentavam até cinco mitoses em 10 CGA, 25,9 por cento (7/27) seis a dez mitoses e 59,3 por cento (16/27) mais de dez mitoses. Em relação às sem metástases, 38,5 por cento(10/26) apresent...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma/terapia , Índice Mitótico/métodos , Metástase Neoplásica , Estadiamento de Neoplasias , Neoplasias da Mama/terapia , Prognóstico , Axila , Linfonodos , Estudos Retrospectivos
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(8): 473-478, ago. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418199

RESUMO

OBJETIVOS: analisar a correlação entre o polimorfismo PROGINS e o câncer de mama. MÉTODOS: estudo caso-controle desenvolvido entre abril e outubro de 2004 com o pareamento de 50 mulheres com diagnóstico histopatológico de carcinoma de mama e 49 mulheres saudáveis. A inserção Alu de 306 pares de base no intron G do gene do receptor da progesterona denominada PROGINS foi detectada por meio de reação em cadeia da polimerase e analisada em gel de agarose 2 por cento corado com brometo de etídio. Os grupos controle e experimental foram comparados, por meio de programa estatístico Epi-Info 6.0, quanto aos genótipos e às freqüências alélicas, utilizando-se o teste do chi2. RESULTADOS: em relação ao PROGINS encontramos uma prevalência na população estudada de 62 (62,6 por cento) indivíduos homozigotos selvagens, 35 (35,3 por cento) de heterozigotos e dois (2,1 por cento) casos com a presença da mutação. Não foi evidenciada diferença significante em relação ao polimorfismo PROGINS, quando comparados os casos e controles, seja com relação à homozigose (62 vs 65,3 por cento), heterozigose (36 vs 34,6 por cento) ou à presença de mutação (2,0 vs 2,1 por cento), com p de 0,920 (OR=1,01), 0,891 (OR=1,06) e 0,988 (OR=1,10), respectivamente. CONCLUSÕES: os resultados mostraram que o polimorfismo PROGINS não conferiu risco substancial de câncer de mama em seus portadores


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama , Polimorfismo Genético , Receptores de Progesterona/genética , Estudos de Casos e Controles
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(7): 421-424, jul. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-417458

RESUMO

Relato do caso de uma mulher com 83 anos apresentando nódulo e retração de pele na mama direita com oito meses de evolução. Ao exame físico verificou-se nódulo sólido de 5 cm, localizado no quadrante súpero-lateral de mama direita, associado a presença de retração de pele correspondente e linfonodos axilares não coalescentes ipsilaterais. O resultado da mamografia evidenciou nódulo de 4 cm de diâmetro irregular no quadrante súpero-lateral da mama direita (bi-rads V). Estádio clínico: T2N1M0 (IIB). O tratamento cirúrgico incluiu mastectomia radical modificada (à Maden) com dissecção axilar níveis I, II e III. Avaliação histopatológica demonstrou a presença de carcinoma lobular infiltrativo que mediu 2,5 cm (T2), presença de linfadenite granulomatosa causada por tuberculose em linfonodos dos níveis I, II e III, associados a metástase de carcinoma lobular em um único nível linfático, nível I. Estádio patológico: pT2pN1aM0. A paciente recebeu tratamento para tuberculose ganglionar com rifampicina, isoniazida e pirazinamida por um ano. Foram solicitados receptores hormonais, os quais mostraram-se positivos, sendo feito terapia adjuvante com tamoxifeno. Durante o primeiro ano de seguimento a paciente evoluiu bem, sem sinais de recidiva local ou metástases a distância


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Neoplasias da Mama , Carcinoma Lobular , Metástase Neoplásica , Tuberculose dos Linfonodos , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos de Casos e Controles
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(9): 697-702, out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392813

RESUMO

Avaliar os resultados perinatais em gestantes com mais de 35 anos e verificar diferenças nos grupos entre 35 e 39 anos e acima de 40 anos. MÉTODOS: entre janeiro de 2000 e julho de 2003, realizou-se estudo retrospectivo por análise de fichas obstétricas de 3093 gestantes, excluindo-se 933 gestantes. As pacientes foram divididas em 3 grupos: 18 a 29 anos (grupo controle), 30 a 39 anos e mais de 40 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário padronizado e os dados foram transferidos para uma planilha eletrônica (Excel - Microsoft Office 2000). Para a análise estatística, foram utilizados o teste do chi2 e o teste de Fisher, sendo considerado risco a (alfa) menor ou igual a 5 por cento e intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: a via de parto mais utilizada para essas pacientes foi a cesárea, tanto no grupo de 35 a 39 anos (438/792; 55,3 por cento), quanto nas gestantes com mais de 40 anos (153/236; 64,8 por cento). A taxa de prematuridade (39/236; 16,5 por cento), o baixo peso ao nascer (37/236; 15,7 por cento) e a restrição de crescimento fetal (38/236; 16,1 por cento) foram mais altas entre as gestantes tardias, com mais de 40 anos, com diferença significante em relação aos demais grupos. Quanto à ocorrência de óbito fetal, foi constatado nas gestantes de 40 anos incidência cinco vezes maior quando comparado aos outros grupos (diferença estatisticamente significante). CONCLUSAO: a comparação entre o grupo de gestantes de 35 a 39 anos com o grupo controle apenas diferiu significantemente quanto ao índice de cesáreas, o que nos permite sugerir acompanhamento pré-natal diferenciado para o grupo de gestantes acima de 40 anos


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Peso ao Nascer , Recém-Nascido Prematuro , Idade Materna , Assistência Perinatal , Idade Materna , Perinatologia
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